Gilles Deleuze não gostava muito de viajar. Dizem que tinha um quarto na Ile de France para encontros mais ou menos privados, e aí as paredes estavam forradas com postais: à sua volta multiplicavam-se as paisagens do mundo. Isto lhe bastaria. Uma ou outra deslocação à América (em 1975, convidado a ir a Columbia) e foi tudo. Não gostava de colóquios (apenas organizou um sobre Nietzsche), não gostava de debates públicos (e costumava dizer que, sempre que lhe faziam uma objecção, a sua vontade era responder: 'de acordo, de acordo, passemos a outra coisa').
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