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Oxalá pudesse falar da fé como Tarkovsky o faz. Há aquele momento em que fechamos os olhos; em que saímos de nós para chegarmos a outro nível da existência. Para isso será necessário ultrapassar alguns testes: por exemplo conservar a pequena chama de uma vela, perante o grotesco mundo que a ensombra. Por isso sugiro que vejam Stalker. No momento em que o nosso «órgão da fé» deve entrar em acção, percebemos que está «atrofiado». Somos educados pela razão; daí ser o homem ser a única espécie que falhou em ser animal (Sloterdijk). Há uma desarmonia: o desenvolvimento material tem sido mais acelerado do que o espiritual (O Sacrifício, do mesmo Tarkovsky). Ainda não se sabe ao certo com que consequências.
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