Tudo o que parecemos saber é que Diana se matou. Nem estamos certos
de que tenha mandado matar seja quem for, embora seja verosímil. Uma ficção
dentro de outra ficção, uma caixa vazia, como o sujeito, uma meta-ficção.
O real tem círculos negros em torno dos olhos, persianas fechadas. Mas, na
fantasia, há a luz de LA, taxistas simpáticos que carregam o peso por nós,
familiares delicados e ricos, não existe perigo em ser-se lírico. O contrário do mundo que acaba na
porta, apenas tocados pelos fantasmas, imaginando desempenhos épicos em que todos
se atirariam aos nossos pés. O mundo é um inconsistente cubículo fechado.
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