18.5.17


Não era porque o fim de milénio fosse propício ao apocalipse. É-o o adolescente, chamado a viver, esperando força para sempre, percebendo que o mundo não é o sábado dos sábados, nem claro e previsível. Ele só quer um pouco de ordem e paz. Mas a vida não aceita intimidade excessiva: se muito próximos, não conseguimos ver; se muito optimistas, susceptíveis a quedas aparatosas. Depois é escolher os modos de dirigir a desilusão, com mais ou menos calma, mais ou menos ética.





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