28.12.13

O invisível




Como se diz? Outro mundo, não este, outro - dominante ontológica?
Em linguagem mortal: continuar preso ali, naquela Espanha, no silêncio denso, no quarto descobrindo-me, escutando as discussões paternas, apavorada. À espera de saber crescer. Não como toda a gente, importa corrigir: «Cresci mais ou menos como toda a gente: habituando-me a estar sozinha e a não pensar em demasia na felicidade».

[O invisível, uma hipótese: a elipse é falta de subtileza. Humana, primeiro; cinematográfica, depois.]



Sem comentários:

Enviar um comentário