Tal como imaginava, foi essa a última vez que vi Díaz-Varela a sós, e passou bastante tempo até que tornei a encontrar-me com ele, em companhia e por casualidade. Mas durante quase todo esse tempo não deixou de rondar os meus dias e as minhas noites, de início com intensidade para depois se demorar palidamente, «palely loitering», como diz a metade de um verso de Keats.
Javier Marías, Os enamoramentos
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