28.9.12

Um sítio onde pousar a cabeça


A leveza de parar, e estar bem assim. De amar, não por obrigação, mas porque sim. Sem perguntas, planos, palavras. Sem razão. De ter a mesma temperatura do mundo, de estar em sintonia afectiva com as pessoas, de sentir o apelo quieto das coisas. Sem desejar (muito). Pousar a cabeça é um ganho precário, dificilmente permanente. Isto porque o desejo de fazer, de ter, de ser, o desejo, em suma, é, talvez malogradamente, o que nos mantém vivos. Porventura será o que é a vida. Mas acredito que não. Manuel António Pina, um abraço.





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