1.11.11

O céu gira de Mercedes Alvarez

Viver-se sem a sombra do problema; com a sabedoria da vanidade de tudo. E nem por isso de forma mais esquizofrénica. Sem o lance existencial. A passagem do tempo não perturba, e não sabemos se por se estar perto do fim. O facto é que, bem pesadas as coisas, estamos sempre perto do fim. O que nos escapa quase sempre é este apaziguador silêncio primordial. O do ser das coisas; o das coisas a ser.



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