«A história é sempre a mesma: a pretexto de civilização temos de viver no meio dos ersatz. E já se vai construindo uma teoria que explica a nossa perpétua solidão: se nos mantivermos sem companheiros entre os que nos disseram ser nossos semelhantes, é porque não encontramos nenhuma criatura espontânea. Ninguém que saiba dar-nos ocasião a estados primordiais, e a abafarmos com eles a nossa existência para uma magia ao mesmo tempo magnífica e brutal.»
René Crevel, O meu corpo e eu
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