21.3.15

Sem família

Vou-me sentar aqui, respirar até doer
as coisas possíveis nunca reais, 
aprender, nó a nó, como te soltas;
vamos cair num poço, sem
bússola e pára-quedas, vamos ser o primeiro
amor a dois no mundo.


 António Franco Alexandre, Quatro caprichos



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