Investir na cultura não é o mesmo que investir noutras áreas. Os ganhos são escassos, é certo, e invisíveis; a cultura deve engendrar espaços de reflexão, de imersão em algo que nos transcenda e nos diga da humanidade que somos, de desenvolvimento intelectual e moral. Já sem a ingenuidade de se acreditar que quem lê Adorno ou vê filmes de Tarkovsky seja mais boa pessoa do que o concidadão absorto pelo reality show. Ou haja menos possibilidades de sê-lo se deixasse de consumir trash tv. Quem cria já não aspira a tanto. Apenas não evita deixar de acreditar nisso.
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