29.6.11

Mickey Mouse

O título é desde logo uma visão do fenómeno: toma-se a parte pelo todo. O Islão radical é uma ultra-minoria (algo que não fica claro). E neste caso em concreto nem parece ficar evidente tanta anti-modernidade, uma vez que tudo começou no twitter usado por cibernautas islâmicos (aporia?). Isto é, hoje muitos islâmicos convivem com a tecnologia e vivem intensamente a religião. A questão, como a explica Gianni Vattimo, é que as religiões têm que ser fundamentalistas (incluindo a católica) para manter coeso o seu grupo de fiéis. E o que nos choca - a nós, modernaços amorfos - é que alguém acredite, como diz Slavoj Zizek. O terrorismo, esse, é outra questão.


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