18.2.11

Sangue & paranóia



Dizem ser o melhor giallo de sempre. O que mais me motiva em policiais é sempre o perfil do investigador. Nos filmes de Argento quem investiga é artista. E este possui faculdades eidéticas, vê o que outros não vêem graças ao livre jogo das faculdades, e deixa-se levar pela investigação de forma obsidiante. Parece haver na esquizofrenia uma utilidade pública. O filme avança sem que os pormenores narrativos interessem, sem que todas as peças encaixem. Importa antes explorar o medo do espectador, em planos em que o sangue cai bem.

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