Este livro de poemas de José Manuel Teixeira da Silva enuncia um desejo
de nitidez. A evidência das coisas é o menos visível; configura-se o poema como
o lugar que muda o lugar. Não vemos as «coisas literais» – talvez as
metafóricas, as carregadas de sentidos que obnubilam a visão da coisa em si. Tal
como o fotógrafo que tem como função escapar aos clichês da imagem consumível,
da desordem quase conatural à fotografia, e por isso «domestica o visível»
(Almeida, 1995: 39), impõe uma ordem ao enquadramento através da técnica, assim
o poeta deve ordenar. Claro que esse visível excede a técnica que o captou – e
capturou. Nesse sentido, é um olhar domesticado que não contesta a soberania
daquilo que se dá a ver. De Pessanha, o autor recolhe uma lição: sob o
simbólico há um referente que se perdeu de vista, referente esse constituído
pela multiplicidade de «seixinhos, róseos detritos», e não pela unidade que a
história de «mar» convoca. O mais difícil é ver objectivamente, impondo uma
ordem à tentação da deriva do olhar. Deverá o poeta, que se pretende objectivo,
dominar a sua sujectividade, sem contudo a neutralizar (doutra forma, como
haveria poesia? Ou fotografia de autor?). A poesia é o suporte onde a matéria
se inscreverá. E não apenas: também o suporte onde outras artes se vêm
inscrever, a poesia como obra e simultaneamente parergon. Deixar falar o mundo, aprender, consentindo, com ele – e,
porque não, com o ele ser irreparável: «consentir / que os olhos possam nascer
com o mundo» (p. 32). Por outro lado, a própria fotografia, enquanto arte teoricamente
mais próxima do real, mais objectiva, ao converter o próprio tempo em espaço,
ao territorializar, é espaço de uma errância subjectiva, narcísica, do sujeito
que por ela efabula. Isto é, porventura contra-intuitivamente, a fotografia
torna-se mais subjectiva, enquanto a poesia faz um caminho no sentido da
objectividade. Ambas, contudo, partilham dois aspectos: a concentração, isto é,
a capacidade de dizerem muito com poucos elementos, e a transfiguração, a
capacidade de tornarem o mesmo num outro; ou seja, o lugar, no lugar. Este
caminho passa, como sucedia também em Sophia de Mello Breyner, pela nomeação,
por encontrar o nome que acerte no alvo, na essência que nos torne evidentes as
coisas. O processo de elaboração do poema, como se supõe, é paciente. Já
alcançar-se a evidentia depende, como
no poema em questão, da enumeração.
O LUGAR QUE MUDA O LUGAR
Dias e dias em que olhamos as margens
a simbólica, real escorrência
e trazes no sopro do ar, neste exacto ar
os versos que vêm e vão de oriente a oriente
Assim batam nos olhos as coisas literais
o lugar em que o lugar muda o lugar
e explica o mar maresias de si para si
o peso do sol e o peso da lua
A água na distinta água arrasta
os conhecidos seixinhos, róseos detritos
carcaças de aves e petróleo que cheira
como cheiram alegorias do mal
Dias para alcançar o fim da terra
ver aparecer, ver desaparecer
essa impecável figura peregrina
e os nomes próximos de areias e
rochedos
cabedelo, pedra davra, samagaio
perdida evidência entre marés (p.
13)
Chamar a estes textos poesia talvez não seja o mais preciso;
«geo-poesia», termo que colho da leitura de Teoria
da Viagem, de Michel Onfray, sê-lo-á mais. O poeta capta o ser do lugar,
configurando-se o poema como «escrita da terra» (Onfray, 2009: 112), apreensão
do sensível que a constitui. Quem viaja encontra-se mais susceptível do que
habitualmente, por exposição àquilo que desconhece. Por isso, a experiência do
viajante é intensa: o corpo desgasta-se, a exasperação instala-se com mais
frequência. Contudo, uma viagem não é apenas um conjunto de movimentos, visões,
espaços, sensações digerido aos solavancos. Nesse caos, o olhar paciente
vislumbra os momentos curtos mas ontologicamente densos justificativos da
viagem. Nos espaços percorridos, o poeta, como um predador, demora o olhar no
que deseja – e eis a epifania. Não raro – pouco avulta, «quase nada» («Capela
dos Ossos em Lagos», p. 9); o vazio que já transportávamos (Onfray, 2009: 27). Mais
tarde, dar-se-á o trabalho sobre as lembranças, reorganizando-as,
convertendo-as numa narrativa, domesticando o fluxo sensorial que outrora era
informe, forjando-se, assim, a memória (tarefa inconclusa por natureza, como é
referido no poema «Memória descritiva de uma casa na Trofa»: «Não é certo que
se saiba da saída / ou de um fim para a memória», p. 47). O trabalho poético é
um exercício de concentração do informe em algumas imagens incandescentes – uma
aprendizagem do devir. No fundo, do que sobra de uma viagem: meia dúzia de
pontos cardeais que nos orientam no espaço e no tempo da nossa existência. Alguns
dos poemas breves de José Manuel Teixeira da Silva ilustram-no (outro exemplo
ainda seria «Benavente, algumas questões», pp. 44-45). Abandono da descrição
minuciosa, que pouco fiel seria à rarefacção da memória («obras de conservação ou de restauro»). Diga-se ainda que espaços
como a Capela dos Ossos, em Lagos, são constituídos por estratos de tempo, a
que se junta um outro, aquele que motivou a elaboração do poema. Os poemas
serão, também eles, resultado da justaposição de tempos e histórias.
CAPELA DOS OSSOS EM LAGOS
É um anexo da morada branca
para lá da sucessão das naves
Em rigor, errámos apenas de transparência
em transparência, até às cúpulas quebradas de cristal
Há mudanças de horários, atrasos nos semáforos
uma ou outra metáfora
ondulações, voos espaçados
Recomeçaram obras de conservação ou de restauro
e assim se adiam as visitas
O estilo é gracioso, com ossinhos delicados
simetrias que o acaso desenhou
para quase nada
e só o pensamento agora edificou
Pendem as maçãs de ouro, no fundo do jardim
como se fossem já maduras
Ampliações e reconstruções
os nomes que imitam, como sempre, a natureza
estragos causados por um terramoto antigo
a imagem de uma santa dando à costa num caixão
e que alguém vai recolher, após naufrágio
Lento, o labor do sal e da luz nessa capela (p. 9)
A noção de espaço geográfico estende-se, deve advertir-se, a
fotografias, como já dito, mas também a xilogravuras, a documentários, a
filmes, a tratados de arquitectura, a quadros, a textos filosóficos,
científicos, a outros poemas – aos espaços por onde passa o poeta. O lugar
mudado é a essência do lugar. A poesia é a torção que a ensina, que traz as
coisas à sua literalidade. No fundo, a poesia deve ser um testemunho da
passagem humana pelo mundo (afim dos deixados por Adèle H. ou por W. Beckford,
de que dois poemas dão conta). A errância acontece não só no espaço como nos
textos, portanto. O exercício ecfrástico não será a representação técnica,
assente na verosimilhança, com meios diferentes, antes a errância por
determinados detalhes, que logo se abandonam quando o sujeito se descobre já –
por fim? – em si mesmo. (O todo consola e paralisa, o desejo é metonímico).
Nesse sentido, interpretar é sempre um diálogo, receber e dar, expor-se às próprias
fantasias e excursos, ao outro de si mesmo. Como sucede na fotografia de
Álvarez Bravo, a poesia revela o que usualmente está oculto; o contracampo e o
fora de campo da fotografia, esses, são parcialmente revelados pelo poema:
MULHER EM FOTOGRAFIA DE ÁLVAREZ BRAVO
Reparem como estou vestida
pelo
sol mexicano
Fui,
desta vez, o ser degolado
espantaram-me
o cuidado do golpe
e
a ternura implacável
Devolvo-te
em salva brilhante
os
olhos desejosos de mim
toma-os
com a melhor dedicatória
Dançarei
em redor dos salões
soturnos
a que ficas condenado
mulher
que visões e as deixa
desnudadas
de si mesmas
Um
triângulo de ouro escurecido
correspondências
interrompidas
pupilas,
mamilos, coisas visíveis
que
também espreitam o mundo (p. 40)
Olhar predador, não necessariamente olhar veloz.
Olhar lento, demorado – paciente. A revelação da fotografia acontece também no
poema, que exibe, para além do que lá está, o que lá não está – os motivos da
relação entre os elementos que compõem a fotografia, a relação entre fotografia
e contemplador (Almeida, 1995: 42). A fotografia é uma arte, de resto, que pede
uma fruição individual, solitária. Talvez pela sua ‘natureza’ reprodutível, uma
vez que não é prático – nem porventura estético – mostrar os negativos (idem: 33). No caso desta arte, é a
reprodutibilidade que lhe assegura a aura. As recepções colectivas de arte
fotográfica, em exposições, são invariavelmente tristes, porque o contemplador
perde o espaço e a oportunidade para errar pela fotografias. Como é sabido, os
meios técnicos possibilitaram não só a produção como a recepção individual de
obras de arte (literatura, cinema, pintura, fotografia...). Em consequência,
emanciparam-se as fantasias individuais e proliferaram as leituras «ab-errantes»
(no sentido em que estão todos erradas e em que atestam uma errância, Derrida dixit). A leitura destas fotografias é
um movimento afim daquele que o flâneur
realiza em viagem.
SALA DE ESTAR ENVIDRAÇADA SOBRE A CIDADE
[a partir de
uma fotografia de Inês d’Orey]
Acerca do problema das salas de estar
da minuciosa e necessária decoração
como habitá-las, onde dispor as cadeiras
a que distância dos dardos de luz
do chão com altas concentrações de chão
Em qualquer lugar somos os hóspedes
colocas a questão de onde pernoitar
do recheio das malas, como dispor
digamos, as simples camisas
que sequência para as fotografias panorâmicas
e os grandes, grandes planos
A cidade é um brinquedo perigoso
deixa-nos recuar, depois selar
os olhos, e fica o trânsito
cuidadoso e sereno
Admite a paixão da ordem
simetrias que doem
e coisas que dispomos de viés
para que se afastem uma vez mais
Só depois oferece o abismo
e um último fulgor
no vidro, digamos, um pouco fosco
do nosso olhar
(p. 35)
Este
poema vai ao encontro daquilo que dizíamos acima. Tal como a sequência
intitulada «Três fotografias, anos 50» (pp. 37-39). As fotografias são terreno
para uma efabulação, algumas vezes narcísica. No poema acima, a fotografia de
Inês d’Orey permitirá uma reflexão sobre as casas, que também perpassa outros
poemas como «Coisas tocadas no escuro», «Memória descritiva de uma casa na
Trofa» ou «Breves instruções para abandonar uma casa». Tema caro a poetas como
Herberto Helder, Ruy Belo ou Manuel António Pina. Este problema da habitação é
aqui colocado, quando a casa parece figurar como espaço que protege da cidade
ameaçadora, que se insinua ao fundo da fotografia. Resolver problemas é, como a
etimologia ensina, arrumar objectos (Flusser, 2010: 57). Um objecto é um
obstáculo que foi «lançado» no nosso caminho (em latim, obiectum, em grego, probléma).
A casa protege da cidade, dos «dardos de luz», coloca camisas, malas e demais
objectos em sítios que tornem transitável – habitável – um espaço. Dispomos as
coisas de modo que se afastem. A cidade consiste na arrumação de problemas,
exprime uma «paixão da ordem». A cidade foi humanizada – e dói sobretudo à
natureza. Mas também a nós, pois «a casa é a ruína da casa», como escreveu
Manuel António Pina, protege-nos mas distancia-nos da cidade –engendrando o
nosso olhar fosco.
A
poesia de José Manuel Teixeira da Silva torna-se, em dados momentos, comovente,
concedendo atenção ao que é precário, ao que se arruína. Por exemplo, um poema
dedicado «A um cedro que foi abatido no jardim». A poesia devém menor, procura
o sensível do que não tem voz para aplacar o seu sofrimento. Cedro abatido que
esconde um ensinamento: o da irremissível queda. Os dias desmoronam-se, e nós
com eles, caindo desamparados, arrastados pelo seu fluxo absurdo. A nossa
«ruína» é «inteira». Esta queda do cedro, contudo, daria aos pássaros «exíguas
asas», assim eles aproveitassem a queda dos ramos para se projectarem para o
infinito. Aos humanos resta o pavor de uma «ferida viva» demasiado ostensiva, a
partir da qual pouco poderão aprender. Resta porventura a «paixão da ordem», lembremo-lo,
o trabalho humano criador, que empilha o cedro em «toros», numa imitação da
«regular disposição das plantas». Este exercício doméstico esconde uma
violência exercida sobre o mundo natural. A técnica alicerça-se nela, para
resolver problemas. Apesar disso, quando a noite vem, a natureza assombra
novamente a casa com os seus «braços decepados», ameaçando e dizendo da
precariedade dos nossos «passos transparentes», imperceptíveis –
insignificantes.
A
UM CEDRO QUE FOI ABATIDO NO JARDIM
Só
o fragor da queda nos prepara
para
o detido correr dos dias
O
grande sopro do vento
entre
os ramos e depois outros ramos
tornou-se
toros empilhados
a
regular disposição das plantas
Como
se pássaros pudessem aprender
exíguas
asas num ar que se voasse
imensamente
escoado de si
Toda
a tarde o perfume da ferida viva
se
deixou respirar pelos gatos do jardim
Talvez
um dia seja também nossa
a
obscura sabedoria das toupeiras
atentas
ao derradeiro furor das raízes
Relâmpagos
sombrios da lâmina
são
o novo rilhar do tronco às tempestades
balanços
perigosos das rajadas
ou
os puxões da última corda
a
que vai guiando a ruína inteira
É
pela noite que tudo regressa
galhos
de sombras e depois outras sombras
insistindo
nos vidros da casa
Alastra
então a floresta de braços decepados
para
que nela percamos
nossos
passos transparentes (pp. 20-21)
Noutro poema, o mesmo desamparo é expresso: homens vão «de corredor em
corredor / até à porta que seja a única». Seguram a sua vida com dificuldade, mantêm
viva a frágil chama de uma vela, apesar do vento que a assola. Este sofrimento
de quem encontrará a última porta encontra no poema voz que o diga. Doentes
envoltos em nuvens de tempo, revendo os bons momentos, criando imagens que
atenuem o estertor que os envolve. O poeta, vemo-lo, vê para além do que vê, o
lugar que o lugar esconde. Efabula a partir do desamparo dos «pacientes»
(porque esperam, numa espécie de não-lugar entre a vida e a morte, e porque
estão doentes). Circundados por nuvens – o tiro fulminante da memória – que
lhes impõe uma pose alheada, os «pacientes» acalmam-se noutras imagens com
«planícies e pátios sossegados», com «bulício», até, embora de outra natureza,
de uma procura alegre, a da vida, não aquele que o hospital conhece, sem rumo,
desesperado e mesmo desesperançado. As portas dos elevadores que se abrem trazem
alguma esperança; trá-la, também, o sabermos a vida «incompleta». Quando não
reactive, justamente, o desejo diminuído que os olhares dirigidos a «coisas
desamparadas» denunciam.
HOSPITAIS, NUVENS, ELEVADORES
São pacientes, perguntam
como erguer, sustentar ali a vida
conduzi-la de corredor em corredor
até à porta que seja a única
Fulminados de memória
perdem-se entre as nuvens
que cercam a casa
e ocupam as janelas, uma a uma
Sombrias chegaram, muito pela tarde
elaboram tempestades do lugar
trazem planícies e pátios sossegados
o bulício do mundo propriamente dito
todos os dias em que viram o mar
São os que levam consigo
delgados fios de soro
acolhem essa espécie de ouro transparente
e reparam em coisas desfasadas
cadeiras vazias, posições de conversa
A vida morre incompleta e renasce várias vezes
assoma breve no acaso de elevadores
como se houvesse um aceno secreto
quando se abrem as portas
e muito depressa se fecham
Num
outro ponto queria tocar, antes do fim. Em «Rubato», mais propriamente. A vida é
incompleta, há uma descoincidência e um desencontro irresolúveis entre nós e as
coisas, entre nós e os outros, entre nós e nós: «chegamos / um pouco tarde, ou
algo cedo». Versos que parecem trazer à colação outros tantos de Manuel António
Pina. Mas não só: também me evocam Chico Buarque. Vamos por partes: a condição
do poeta é a de roubador, como Eliot dizia serem os poetas fortes. Hoje, resta
ao poeta roubar; o sistema literário está marcado pela entropia e o roubo é a
tartamudez possível. Nesse sentido, parece que o poeta chegou demasiado tarde,
e os textos emperram, possuindo o sabor do já-dito. A tradição é um acervo de readymades, um fundo de latência (Diogo,
1997). Mas o poeta também é aquele que chegou demasiado cedo, parecendo ser
este o tempo de uma transição para outra coisa, que não se pode saber bem o que
é – menos saber se é ela que é linda. Tudo bem, parece acertado dizer inclusivamente
que nos foi dado viver uma espécie de novo Presencismo, até agora sem fim
visível. Porém é possível ler o poema num outro sentido, retomando a ideia que
abriu este parágrafo. Fala-se de uma mulher, da luz que ela emite, de uma
desatenção aparente dela que é presença absoluta, ligação magnética às coisas
que a rodeiam e respeitam a sua presença. Curioso, neste e noutros poemas, como
a pausa imposta pela cesura torna redundante a vírgula, o que amplifica a
ambiguidade dos versos. Reduzir a pontuação para possibilitar o máximo de
sentidos, como o formulou Ruy Belo: «poderíamos falar da qualidade musical / da
luz que iluminas». Afinal, um poema, uma música, modos rigorosos de olvidar
«lençóis» e demais coisas comezinhas, de ir além da biografia, de roubar tempo,
fazendo-o espraiar-se por palavras. Tal como Chico Buarque fez em Chico, o seu último álbum, de 2011 –
particularmente, em «Rubato». Digo-o correndo o risco de efabular, de forma
relativamente imprecisa.
RUBATO
Se
pareces desatenta
é
porque em tudo habitas
Círculo
simples das coisas que te pertencem
o
ar que deixas deslocar-se sensível
e
assim adormece
Poderíamos
falar da qualidade musical
da
luz que iluminas, do modo rigoroso
como
esqueces lençóis
que
vemos viverem contigo
Alguém
escolherá uma palavra
por
exemplo, rubato, chegamos
um
pouco tarde ou algo cedo
e
esse será apenas
um
nome difícil para a vida (p. 41)
BIBLIOMUSICOGRAFIA
ALMEIDA,
Bernardo Pinto de (1995), Imagem da
fotografia, Lisboa, Assírio & Alvim
BUARQUE,
Chico de (2011), «Rubato», Chico, Biscoito
Fino, CD-Audio
DIOGO,
Américo António Lindeza (1997), Modernismo,
readymade. Notícias das trincheiras, s/l, Cadernos do Povo – Ensaio
FLUSSER,
Vilém (2010), Uma filosofia do design. A
forma das coisas, Lisboa, Relógio d’Água
ONFRAY,
Michel (2009), Teoria da viagem. Uma poética
da Geografia, Lisboa, Quetzal
SILVA,
José Manuel Teixeira (2013), O lugar que
muda o lugar, Lisboa, Língua Morta
[Também publicado n'O melhor amigo]
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